QUEM NÓS SOMOS

Somos uma comunidade cristã de expressão eclesiástica e doutrinaria Batista (Convenção Batista Brasileira) que iniciou o seu processo de estabelecimento como igreja na cidade de Londres em junho de 2008. Nosso propósito central é tornar o nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo conhecido e exaltado através da pregação do evangelho, testemunho, ensino e serviço.

No Brasil, estamos vinculados diretamente com a Segunda Igreja Batista da Ilha em Florianópolis e em Portugal para fins fraternos e de cooperação com a Igreja Batista de Braga.

NOSSO SLOGAN

“Jesus! Todos devem conhecer”
NOSSA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOS

“Alcançar pessoas para Jesus e levá-las a fazer parte da Sua família, ensiná-las a obedecer para que sejam semelhantes a Ele, prepará-las para servir uns aos outros em amor e testemunhar de Cristo ao mundo, afim de glorificar a Deus”.
NOSSA DECLARAÇÃO DE VISÃO

  • Ser uma igreja relevante no contexto social em que está inserida;
  • Ser um lugar onde os abatidos encontrem ânimo, os sobrecarregados alívio, os solitários companhia, os doentes cura, os oprimidos libertação e os necessitados auxílio em Cristo Jesus;
  • Ter um Programa de Crescimento Espiritual para todos os membros da Igreja, objetivando levá-los a conhecer a Palavra de Deus e serem maduros na fé, promovendo, assim, um crescimento qualitativo;
  • Ter um programa para a evangelização de pessoas de fala portuguesa no Reino Unido e Europa, objetivando crescimento quantitativo;

NOSSA DECLARAÇÃO DE FÉ (síntese do que cremos)

A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus, a revelação de Deus aos homens e nossa única regra de fé e prática (Mt.24:35, II Tm.3:16, 1 Pe.1:25);

Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens. Esse Deus é absoluto, pessoal e eterno, onipotente, onipresente e onisciente; perfeito em santidade, justiça, verdade e amor. Em Sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisão em sua essência (Dt.6:4, 1 Co.8:6, Sl.139, Is.64:8, Mt.1 :18-23, Jo.1 :1-14, Gn.1 :2, Lc.4:l 8,19, Jo.4:24);

O homem foi criado a imagem e semelhança de Deus, para a Sua glória, com o propósito de amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir Sua divina vontade (Gn.1:26-31, At.17:26-29, 1 Jo.1:3,6,7, Jr.9:23,24, Jo.14:23, Rm.8:38,39);

Num ato de livre desobediência contra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus. Por isso, todos herdamos o pecado e, por natureza, somos pecadores e inclinados para o mal, estando sujeitos à condenação e à morte eterna, sendo absolutamente incapazes de salvar-nos a nós mesmos, o que nos faz depender inteiramente da graça de Deus para sermos salvos (Is.59:1,2; Rm.3:23,5:12-19, 3:10-1 9, 6:23, Ef.2:5-1 0);

A salvação vem de Deus por meio da Sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor. Nenhum ser humano pode salvar-se ou chegar a Deus por suas próprias forças ou outros meios (deuses, santos, anjos, religião, boas obras etc.). É um dom gratuito de Deus a todos os homens, sem acepção de pessoas e que compreende a regeneração, a justificação, a santificação e a glorificação (Is.55:5, At.4:12, 15:11, Ef.2:8,9, Rm.6:23, 1 Tm.2:4, Jo.3:16, 3:3-5, 1 Pe.1:3, Rm.8:33, 3:24, Jo.17:17, 1 Ts.4:3, 5:23, Rm.8:30, 1 Jo.3:2);

O Batismo no Espírito Santo ocorre exatamente no momento da conversão, O mandamento é nos enchermos continuamente do Espírito Santo. O que acontece depois da conversão são manifestações desse enchimento, que podem ser expressas através dos mais diversos dons espirituais e, principalmente, das qualidades do Seu fruto (At.19:2, Rm.8:9,14, 1 Co.12:13, Ef.1 13, Ef 5.18, At.4:31, Gl.5:22-25);

O Espírito Santo é Deus e Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, por isso todos os dons do Espírito Santo continuam sendo distribuídos aos homens de acordo com Sua soberana vontade. Eles devem ser desenvolvidos e usados sempre para a edificação do Corpo e para a glória de Deus, observando-se os critérios e orientações para sua prática de acordo com a Palavra de Deus, principalmente por ocasião dos cultos públicos (Rm.12:6-8, 1 Co.12:4-11, Ef.4:l1-16, 1 Pe.4:7-11, 1 Co.12:11,18, 1 Tm.4:14, 1 Co.14:26, 14:1-33);

A Igreja é um grupo de pessoas regeneradas, que receberam o dom do Espírito Santo, por isso formam o Corpo de Cristo. A igreja local é uma família, onde todos os seus membros têm suas responsabilidades e benefícios. Eles devem assumir o compromisso de envolverem-se, servindo uns aos outros em amor através do exercício dos dons espirituais, visando sempre o propósito comum que é expandir o Reino, fazendo discípulos de Jesus. Isso implica num esforço constante para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (1 Co.12:13, Ef.4:4-6, Ef.2:19, Hb.10:24,25, Ef.4: 1-3);

O Batismo deve ser por imersão, como a verdadeira expressão da regeneração, conforme o padrão bíblico. Não é uma opção nem um complemento e é mais que um símbolo. Faz parte do processo de entrega a Cristo. É a forma como alguém se identifica com Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição. É só através dele que alguém pode tornar-se um discípulo e fazer parte da Igreja, o Corpo de Cristo (Rm.6:4,5; 1 Co.12:13, Cl.2:12, Mc.16:16, Mt.28:19,20);

A Ceia do Senhor é celebrada por um pastor devidamente autorizado pela Igreja. Devem participar da celebração da ceia todos aqueles que fazem parte do Corpo, ou seja, receberam o Espírito Santo por meio da confissão de pecados, arrependimento, fé e batismo. Só os que se identificaram com Cristo em Sua morte e ressurreição é que fazem parte de Seu Corpo Espiritual. O pão simboliza o seu corpo dado por nós no Calvário, e o vinho simboliza o Seu sangue por nós derramado (Jo.6:22-59, 1 Co. 11:23-30);

Deus é Criador, Senhor e Dono de todas as coisas. O discípulo de Jesus reconhece que sua vida não mais lhe pertence, mas àquele que o remiu. Considera-se, portanto, apenas um mordomo, ou administrador, de tudo o que é de seu Senhor, como dons, talentos, bens, tempo, dinheiro, etc. Assim, contribui com os dízimos e ofertas para a obra do ministério, não como uma lei, mas como um referencial básico e mínimo. Dízimo é 10% de toda a nossa renda. Ele pertence ao Senhor, e sua finalidade é o sustento de todos os obreiros, pastores e missionários. As ofertas têm a finalidade da manutenção material da Casa de Deus (Ag.2:8, II Co.5:15, Lv.27:30-32, Nm.18:20-24, Ml.3:8-11, Ex.36, 1 Cr.29, II Cr.34);

Cada discípulo é um ministro. A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando a reconciliação do homem com Deus. Esta responsabilidade começa pelo exemplo e palavras, onde cada discípulo está, e estende-se até os confins da terra (1 Pe.2:9, II Co.5:18-20, Mt.28:19-20).

 

NOSSA DECLARAÇÃO DE VALORES (O que valorizamos)

DISCIPULADO

Seguimos o exemplo de Jesus com os doze discípulos.  Jesus dava atenção às multidões, mas a sua prioridade era os Seus discípulos. Este é o princípio de IITm.2:2:

“E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros”.

Assim como uma macieira produz maçã, uma videira uvas e uma figueira figos, todo o discípulo produz discípulos. É discípulo aquele que frutifica (Jo.15:8).
CELULAS E GRUPOS MINISTERIAIS

É onde cada membro aprende a colocar em prática tudo aquilo que ouve. E nos relacionamentos mais íntimos que ele cresce, manifestando o fruto do Espírito em sua vida, vivendo em unidade e compromisso, exercendo seus dons espirituais, recebendo alimento, prestando conta aos líderes, e, assim, crescendo no caráter e aprendendo a realizar sua missão de fazer outros discípulos.

FAMÍLIA

A família é criação divina, através da qual Ele realiza seu propósito eterno. E a instituição primeira da sociedade. E nela que Deus, primeiramente, nos ensina a vida em comunidade. O propósito imediato da família é glorificar a Deus e prover a satisfação das necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança, preservação da espécie e, bem assim, o perfeito ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensões. Assim é que, também, cada casa se torna uma igreja.

É por isso que valorizamos o casamento desde antes do seu início. A palavra “namoro” não existe na Bíblia, mas ela fala de santidade e pureza. O namoro do cristão, portanto, deve se resumir a uma amizade mais profunda onde os dois desenvolvem a unidade de mente e de espírito. A unidade física se estabelece somente após o casamento. A oficialização de um noivado deve ser após um tempo de oração para que se tenha certeza de que esta é a vontade de Deus para toda a vida.

O casamento deve respeitar a autoridade espiritual (pais, líderes e pastores). Deve ser entre pessoas que professam a mesma fé (II Co.6:15).

A base da família é o casamento monogâmico e duradouro por toda a vida, só podendo ser desfeito pela morte ou infidelidade conjugal. O divórcio está completamente contra o propósito de Deus estabelecido em Sua palavra. Deus odeia o divórcio (ML2: 16)

O CULTO

O culto, também, não resume-se a um dia da semana. Ele não acontece apenas num lugar e dia específicos. Foi o que Jesus disse à mulher Samaritana (Jo.4:23,24). Cultuar é adorar, e adoração verdadeira é aquela que se presta em espírito e em verdade, ou seja como um estilo de vida. Isto é, andando no Espírito, vivendo em santidade e em relacionamentos de amor e pureza.
A IGREJA

Deus escolheu realizar o Seu propósito através da Igreja. Ou seja, a igreja local é o único instrumento de Deus para expandir o Seu reino na terra. Qualquer ministério que se realize, em nome da igreja, mas que está desvinculado da igreja local, não aceitamos. Por outro lado, aceitamos qualquer instrumento que Deus queira usar, desde que seus integrantes estejam em plena comunhão com a igreja local e plenamente respaldados por ela
O AMOR

O amor deve ser a principal marca da Igreja. No amor se resumem todas as características do fruto do Espírito Santo (Gl.5:22,23). Cremos e queremos todas manifestações dos dons espirituais e sinais, mas que contribuam para o fim de levar todas as pessoas ao arrependimento e a tornarem-se discípulos de Jesus. Cremos que o caráter transformado é o sinal de uma pessoa regenerada. Os dons, os milagres e os sinais, podem ser imitados por Satanás, mas o fruto do Espírito Santo, jamais! (Mt.7:15-23).

O amor faz com que a Igreja viva em unidade, e nos constrange a exercer a nossa missão na terra.
A ORAÇÃO

A oração é a base do ministério. Cada membro deve aprender a viver uma vida de oração e meditação na palavra de Deus. A oração unânime é que vai mover a igreja em direção ao seu alvo e objetivo (Mt.18:19). “Nenhuma oração, nenhum poder; pouca oração, pouco poder; muita oração, muito poder”.
LOUVOR E ADORAÇÃO

O louvor e a adoração da igreja começam no coração de cada discípulo. Louvar e adorar não é cantar. Quando a igreja se reúne, os cânticos são apenas uma das formas de expressar o louvor e a adoração.

Consideramos, ainda, que os estilos de música podem variar, o que sempre procuramos fazer de acordo com o contexto cultural em que vivemos
DISCIPLINA DOS MEMBROS

A disciplina tem o mesmo propósito da disciplina que Deus opera em nós: correção (Hb.12:1O,11). Ninguém é excluído simplesmente porque comete algum pecado. O objetivo é sempre levar ao arrependimento e à restauração. Esse período de restauração, onde o membro abstém-se de qualquer atividade ministerial, é chamado de disciplina (II Tm.2:24-26). É feito em família (Grupo familiar), exceto quando se trata de liderança (1 Tm.5:19,20), e não se entra em detalhes para não constranger as pessoas. Somente quando não há arrependimento, nem desejo de mudança de atitude, é que o membro é excluído. Neste caso, é mandamento que assim se faça (1 Co.5).
AUTORIDADE ESPIRITUAL

É um princípio bíblico. Deus nos colocou, a todos, debaixo de autoridade. Devemos aprender a obedecer e, ao mesmo tempo, exercer autoridade dentro dos padrões de Deus. A igreja deve obedecer e considerar seus líderes (Hb.13:7, 17,1 Ts.5:12,13).

Sem a prática do princípio da autoridade e submissão, não há unidade e sem unidade não há direção nem crescimento. A divisão é obra da carne (Gl.5:19-21). Por isso, a característica do discípulo é o fruto do Espírito, que se expressa através da mansidão, humildade, obediência e serviço (Gl.5:22,23, Mt.11:28,29, Fl.2:1-11).

TEMPLO

Cada cristão é templo do Espírito Santo (1 Co.3:16,19, 6:19,11 Co.6:16, Ef.2:21 22). Deus habita, na Pessoa do Seu Espírito Santo, na vida de cada um que é regenerado, nascido de novo. Por isso, Ele não está naquele lugar que os homens chamam de templo, que foi por eles construído (At.7:48-50, 17:24). O lugar onde o povo de Deus está reunido, se torna santo. Onde está um santo, o lugar é santo (Mt.28:20). Qualquer coisa que não é próprio fazer num lugar de cultos, também não é próprio fazer em qualquer outro lugar. A manifestação de Deus não se dá apenas no chamado templo e sim, em e através dos santos, em qualquer lugar em que estiverem.
DIA DO SENHOR

O dia do Senhor não se resume ao sábado ou domingo, mas a todos os dias da semana. No passado, era necessário que um dia fosse guardado especialmente para prestar culto a Deus, dedicar-se as demais coisas espirituais e ao descanso. Mas agora, somos templo do Espírito, temos comunhão com Ele vinte e quatro horas por dia, portanto, todos os dias se tornam santos. Ele está à procura de adoradores que o adorem em Espírito e em verdade, isto é, como estilo de vida (Jo.4:23,24).

Fortemente encorajamos que se tire um dia de descanso a cada semana.

SACERDÓCIO DE TODOS

A visão do clero,  ou  seja,  um  grupo  de  pessoas  especialmente  preparadas e pagas para realizar o ministério, enquanto todo o resto da igreja apenas assiste, não é bíblico.  O ministério pertence a todos os santos. Todos os santos são sacerdotes (1 Pe.2:9). Alguns, no entanto, têm um chamado específico de Deus, para liderar a igreja, em tempo integral ou parcial. Eles têm o papel de preparar, ou aperfeiçoar os santos, para a obra do ministério (Ef.4:11-16).

O BATISMO E A CEIA

O batismo e a Ceia do Senhor são duas práticas que se complementam e retratam exatamente o que se dá no interior de cada cristão. Ou seja, isoladamente, não trazem qualquer resultado no sentido de bênção, de capacitação, de crescimento, etc. O ato externo é validado pelo ato interno.
O batismo manifesta a restauração do nosso relacionamento com Deus. Assim como Cristo foi ressuscitado, nosso espírito, que estava morto, ganhou vida e por isso podemos andar com Ele. «Tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos” (Cl.2:12).

A Ceia vem depois do batismo. Por que? Porque é uma consequência do batismo. A Ceia manifesta a comunhão que, agora, temos uns com os outros, como resultado da comunhão que temos com Deus (1 Jo.1:7). Em Cristo todos os relacionamentos foram restaurados: vertical e horizontal. Através da cruz, temos os pecados perdoados e recebemos o mesmo Espírito, o que nos faz um só corpo. “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1 Co. 12:13). O pão simboliza o corpo de Cristo e o vinho o Seu sangue. O sangue nos purifica de todo o pecado, o pão nos alimenta e nos dá vida eterna. Quando nos alimentamos do pão da vida, formamos uma família, porque temos todos a mesma natureza divina.

A prática da celebração da Ceia, portanto, é um momento especial, em que nos lembramos do Seu sacrifício único e definitivo, que nos proporciona verdadeira comunhão com Deus e com os irmãos, como também da Sua segunda vinda (1 Co.11:23-26).que faz a Igreja viver a dinâmica do ‘uns aos outros”.